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Linha
Adoriana de
Pensamento

Linha Adoriana de Pensamento

Todas as minhas aulas estão fundamentadas na Linha Adoriana de Pensamento – o conjunto filosófico que construí reunindo as sabedorias da Kabalah, do Egito, do Tarot, da Alquimia, entre outras que recebi de meus mestres.

Como surgiu

Ao longo da minha jornada muitas pessoas perguntavam qual era a minha linha, e eu não me sentia confortável em dizer apenas Egito, ou Kabalah, ou Tarot, ou qualquer outra coisa. Dizendo uma, sempre faltava a outra.

Percebi também que o saber teórico e separado da prática produz apenas um acúmulo de conhecimento e não contribui muito para a evolução do ser humano. Pelo contrário, pode até causar insegurança em relação a esse saber. Pois, muitas vezes, uma ciência parece contradizer a outra quando não se compreende em profundidade.

A Kabalah me deu a chave para o estudo com a pergunta:
“O que isso tem para mim?” ou “Isso me serve para quê?”

Ao colocar o foco nessas questões, percebi que cada estudo me trazia uma pérola. Não importava se estava estudando o Egito, o Tarot ou a Alquimia.

O que isso tem para mim? – me levou a encontrar a essência que cada ensinamento encerra, mostrando como podemos ser melhores nessa vida.

O Egito, através da máxima do “Vir a Ser”, me mostrou que os incômodos em nossas vidas levam a nos tornarmos pessoas melhores. Assim como uma pérola começa a ser produzida pela ostra a partir de uma invasão que ela sofre.

Ao colocar esta máxima nos estudos, percebi que o Tarot nos abre um leque de opções de Vir a Ser, através das lições valiosas de seus Arcanos.

Poderia ficar aqui descrevendo vários ensinamentos essenciais e cada pérola produzida ao longo dos meus 40 anos de dedicação aos assuntos superiores (assim chamamos na Kabalah), mas a proposta desse texto é mostrar a importância de uma LINHA para que você não fique perdido num emaranhado de assuntos.

Ainda que eu trabalhe com muitas técnicas e conhecimentos (Tarot, Astrologia, Meditação, Alquimia, Psicoterapia e as Sabedorias da Kabalah e do Antigo Egito), eu considero que o meu trabalho está todo voltado para a conscientização do Ser Humano e a transmissão da Sabedoria Sagrada.

Assim, criei um conjunto filosófico denominado “Linha Adoriana de Pensamento” – em que eu costuro essas sabedorias aos ensinamentos dos meus mestres espirituais, e ainda acrescento as pérolas que todos esses ensinamentos produziram nas minhas experiências.

Qual o motivo?

Além do que disse acima e da compreensão de que tudo está conectado, percebi que para a maioria das pessoas era complicado entender todos os assuntos ao mesmo tempo. Comecei a pedir aos alunos que formulassem perguntas – não importava o tema – e disse que responderia a todas numa única aula.

Uma pergunta sobre Kabalah, muitas vezes, eu pude responder falando de uma sabedoria egípcia. Uma pergunta sobre o Egito, da mesma forma, eu pude responder falando de um Arcano do Tarot. Uma pergunta sobre Tarot, com Astrologia. E muitas aulas foram dadas dessa forma. Eu queria mostrar como tudo estava conectado e que podíamos costurar uma coisa à outra.

O Essencial

A Linha Adoriana de Pensamento aborda, essencialmente, o processo de conscientização, para que cada um possa encontrar o centro do seu próprio Universo e, assim, chegar à evolução do SER.
Ao traduzir cada uma dessas ciências para uma linguagem acessível a todos, extraí delas o essencial, foquei naquilo que contribui na evolução de qualquer pessoa que goste de estudar e deseje uma conexão com o Todo Maior.

Foi assim que idealizei e concebi o Tarot AD'OR – um caminho de evolução em busca da própria essência.

Existe um centro dentro de cada ser humano. Podemos chamá-lo de ponto de equilíbrio, eixo do ser… ou o nome que se achar melhor… Este centro reúne e harmoniza as múltiplas partes existentes dentro de cada um de nós. Quando encontramos o nosso centro nos deparamos com a alegria de poder viver em harmonia com toda nossa diversidade. Com o tempo, vamos aprendendo a manejar uma nova forma de nos relacionar com tudo que a vida nos apresenta. Ganhamos experiência e prática nesse novo formato, e descobrimos… que o centro é também um portal dimensional que nos permite atingir dimensões superiores de nós mesmos.

Pontos da Linha

A Escada da Evolução
– O Homem vive em uma escada de evolução da consciência, onde cada degrau corresponde a um aprendizado que deve ser realizado aqui na Terra. A evolução acontece por etapas alcançadas.

O Ponto de Perfeição
– Cada um, de acordo com seu nível de evolução, possui um ponto de perfeição a ser alcançado. Através da Kabalah, pode-se compreender melhor esse ponto e perceber o que falta para atingi-lo. 

Os Relacionamentos
– Os relacionamentos, sejam afetivos, familiares, profissionais ou de qualquer outro tipo, fazem parte do que viemos entender e aprender. A convivência ensina muita coisa sobre nós mesmos.

Responsabilidade
– Cada ser humano é responsável pelos eventos que acontecem – ou não - em sua vida. Assumir a responsabilidade pelo que nos acontece ajuda a ficarmos mais atentos aos nossos pensamentos e às escolhas que fazemos durante a nossa jornada neste mundo.

Dedicação
– Quando queremos realizar algo, nos dedicamos ao que queremos. A realização do SER requer de nós a mesma dedicação.

Estudo
– Quando estudamos as ciências esotéricas, desenvolvemos as qualidades necessárias para o “Ser Inteiro” que nos aproxima do Ponto de Perfeição.

O Ser– Somos uma alma e possuímos um corpo. Não é o contrário! Muita gente diz que tem alma, mas a alma é o nosso SER. O que se tem, podemos deixar de ter um dia. Aquilo que somos está em nós para todo sempre.

O Processo

A conscientização é um processo constante e infinito, significando crescimento vertical, alargamento da capacidade mental e da percepção.
É o caminho para a Evolução do Ser em direção ao Universo, através de um mergulho interior. Esse processo requer ação e vontade de quem vai realizá-lo, tanto para o reconhecimento de padrões cristalizados – aquilo que não auxilia na evolução -, como também para as transformações que se fazem necessárias para que ele aconteça.

“Se eu não for por mim, quem será por mim?

Se eu for só por mim, o que serei eu?

E se não for agora, então quando?”
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Rav Hillel